Giselle Itié
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Giselle Itié


A atriz mexicano-brasileira  Giselle Itié, que ganhou destaque ao protagonizar a telenovela "Bela, a Feia", da Record, foi a convidada da semana do Fundo do Baú. Em conversa com  Luciana Liviero no Youtube, a artista abriu o coração e falou sobre os desafios de ser mãe solo.

Em 2020, em plena pandemia da Covid-19, Giselle deu à luz seu primeiro filho, Pedro Luna, fruto de seu antigo relacionamento com o ator Guilherme Winter, com quem contracenou em "Os Dez Mandamentos: O Filme" (2016).

Apesar de contar com uma rede de apoio, Itié admite que a maternidade é exaustiva. "A priori, eu preciso agradecer porque eu tenho uma rede de apoio paga, sou muito privilegiada por isso", disse a atriz.

"É incrível, mas eu continuo muito exausta mesmo com a rede de apoio paga, mesmo com os meus pais, que me ajudaram muito, com as minhas amigas que podem me ajudar", desabafou.


Segundo ela, a exaustão vai além do cansaço físico. "A saúde mental a quem produz 'agora o Pedro vem pra cá, agora o Pedro tem médico', vem da minha cabeça. Então, para lidar com toda essa produção realmente é muito exaustivo, você ser a única pessoa a exercer esse papel."

"Por isso é muito importante ter essa paternidade responsável, que caminhe com a maternidade de uma forma igual para não sobrecarregar a outra parte", ressaltou.

Educação positiva

Ainda na entrevista, a atriz contou que adota a educação positiva na criação do filho, um método que visa criar um ambiente de respeito mútuo, sem ameaças, gritos, ofensas ou castigos. "Na nossa geração lá atrás, a educação foi muito permeada por medo", refletiu.

Giselle acredita que a abordagem atual ajuda seu filho a se desenvolver emocionalmente de maneira saudável. “É um papel muito importante criar uma pessoa forte, que sabe lidar com as emoções, que sabe respeitar o próximo, que quando quer chorar chora, quando quer usar rosa, usa rosa, quando quiser usar maquiagem, usa maquiagem”, explicou.

Machismo

Giselle também falou sobre a importância de criar um filho que saiba lidar com suas emoções e respeitar o próximo, combatendo o machismo desde a infância. "O machismo é horrível para toda sociedade. É muito importante a gente se reeducar e educar de uma forma saudável as nossas crianças", afirmou.

Ela destacou a importância de não perpetuar ciclos de abuso emocional. "A partir do momento que eu, como mãe, [grito] 'para de chorar', é uma forma de dizer: 'se minha mãe me trata desse jeito, futuramente meu marido, meu namorado me tratar desse jeito, tudo bem. Se a minha mãe que me ama me trata dessa forma, por que meu namorado não pode me tratar dessa forma?'", comparou.

A entrevista completa pode ser conferida no canal 'Luciana Liviero'. O programa vai ao ar toda quinta-feira, às 12h, no YouTube e no Portal iG.

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